domingo, 7 de dezembro de 2008

Jogos

Damas chinesas

Damas Chinesas é um jogo de tabuleiro originado em 1892 na Alemanha, chamado de Stern-Halma e rebaptizado ao ser lançado nos Estados Unidos para parecer mais exótico. No entanto, não é um jogo de Damas nem tem relação alguma com a China. Há variantes para qualquer quantidade de jogadores entre dois e seis.O tabuleiro tem o formato de uma estrela hexagonal. Cada jogador começa com dez peças da mesma cor, dispostas de forma compacta em uma das pontas do hexágono, e tem como objectivo movê-las todas para uma outra ponta (geralmente a imediatamente oposta; depende da forma exacta como se tenha definido as regras antes do jogo - ou seja, depende da variante em uso.
A movimentação das peças pode acontecer por simples deslizamento para uma casa vizinha, ou mais dramaticamente através de saltos isolados ou em sequência. Os saltos podem passar por casas ocupadas (mesmo pelo inimigo) desde que haja uma casa livre logo em seguida.Ao contrário de muitos outros jogos de tabuleiro, nas Damas Chinesas não acontece de se retirar peças do jogo; as peças simplesmente mudam de posição ao longo do mesmo do início até o fim da partida.

Dominó

Dominó
é o jogo formado por peças rectangulares, dotadas normalmente de uma espessura que lhes dá a forma de parelelepípedo, em que uma das faces está marcada por pontos indicando valores numéricos. O termo é também usado para designar individualmente as peças que compõem este jogo. Na área matemática das poliformas, um dominó é a figura rectangular formada por dois quadrados congruente colocados lado a lado.O jogo aparentemente surgiu na China e a sua criação é atribuída a um santo soldado chinês chamado Hung Ming, que viveu de 243 a.C. a 182 a.C. O conjunto tradicional de dominós, conhecido como europeu, é formado por 28 peças, ou pedras. Cada face rectangular de dominó é divida em duas partes quadradas, ou "pontas", que são marcadas por um número de pontos de 1 a 6, ou deixadas em branco. Um jogo de dominós é equivalente a um baralho de cartas ou jogo de dados, que podem ser jogados em uma diversidade indeterminada de maneiras.

Mahjong

Mahjong é um jogo de mesa de origem chinesa que foi exportado, a partir de 1920, para o resto do mundo e principalmente para o ocidente. É composto de 144 peças, chamadas normalmente de “pedras”. São elas:

  • 36 Pedras do Naipe “Moeda”
  • 36 Pedras do Naipe “Bambu”
  • 36 Pedras do Naipe “Miríade”
  • 16 Pedras de Vento: “Leste”, “Sul”, “Oeste” “Norte”
  • 12 Pedras dos Três Elementos “Centro Vermelho” , “Fortuna Verde” e “Placa Branca”
  • 4 Pedras de Flores: 1 “Ameixa” 2 “Orquídea” , 3 “Crisântemo” e 4 “Bambu”
  • 4 Pedras de Estações: 1 “Primavera” 2 “Verão” 3 “Outono e 4 “Inverno”

Exceptuando-se as pedras de flores e estações, que não se repetem, existem quatro cópias de cada pedra. As pedras dos três naipes (Moeda, Bambus e Miríade) estão numeradas de forma análoga de 1 a 9. Em relação aos ventos existem quatro: Leste, Sul, Oeste e Norte. Também existem três Elementos: Centro, branco e Fortuna. Todas as pedras perfazem um total de 9 x 3 + 4 + 3 = 34 pedras distintas, que se repetem quatro vezes. Somando as quatro estações e as quatro flores obtemos 34 x 4 + 4 + 4 = 144 pedras.

Um jogo ocidental que muito se assemelha ao Mahjong é o Rummy e também a Canastra (Buraco), ao que se trata de fazer conjuntos de pedras, como uma sequência de três pedras do mesmo naipe, três ou quatro pedras iguais. As flores e as estações que dão pontos extras não são utilizadas em todas as versões do jogo.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Domin%C3%B3, http://pt.wikipedia.org/wiki/Mahjong, http://pt.wikipedia.org/wiki/Damas_chinesas


Artes marciais

Artes marciais chinesas

Arte marcial refere-se à enorme variedade de estilos de artes marciais provenientes da China. Frequentemente, as artes marciais chinesas são chamadas conjuntamente de Kung Fu, o que é incorrecto. O termo genérico correcto utilizado na China é Wushu.

História das Artes Marciais Chinesas

Alega-se que a maioria das artes marciais chinesas e algumas Artes Marciais Japonesas são originárias dos ensinamentos de Bodhidharma, um monge indiano que viveu alguns anos no Templo Shaolin (um mosteiro budista) durante sua visita à China no século VI A.C. Estudiosos consideram essa alegação com considerável cepticismo, já que notas históricas e a arqueologia moderna relatam origens mais antigas de algumas técnicas e escolas chinesas. Sabe se hoje, que o histórico de guerras na china conta seu início há aproximadamente cinco mil anos. De qualquer forma, o Templo Shaolin, localizado na província de Henan, próximo à cidade de Dengfeng, conta com séculos de tradição fomentando as artes marciais, já que o templo proporcionou abrigo para artistas marciais das mais variadas técnicas, provenientes de toda a China. No mundo todo, as artes marciais são muito praticadas e embora ainda tenham o seu caráter marcial, hoje em dia o seu desenvolvimento tem se voltado ao esporte de competição o que tem ajudado no crescimento da prática e maior aceitação por parte das autoridades.
Não se pode negar a forte influência dos estilos internos de wudang, famosa montanha onde existem os templos dos mestres taoistas. Pouco conhecido no ocidente, ainda um pouco fechado até mesmo na china, mas de uma cultura e riqueza ímpar. Actualmente são feitos esforços para tornar o wudang tão popular quanto o shaolin. Os estilos de tai-chi-chuan, xing yi quan e baguazhang entre outros nasceram praticamente em wudang, o centro do kung fu interno onde o qi gong e a meditação são o forte em seu treino. As pessoas falam muito de shaolin devido a sua fama e popularidade, mas não conhecem o centro dos monges e guerreiros Wudang que influenciaram as linhas internas do kung fu chinês.
Estilos de artes marciais chinesas
Centenas de diferentes estilos de artes marciais chinesas foram desenvolvidas nos últimos 2.000 anos. Diversos estilos distintos traziam seus próprios conjuntos de técnicas e ideias. Há também diversos temas comuns entre estilos, o que levou muitos a caracterizá-los como pertencentes a "famílias" de artes marciais. Há estilos que imitam movimentos de animais. Há estilos que reúnem inspiração de diversas filosofias chinesas. Alguns estilos se concentram totalmente na crença de controlar a energia Qi, Chi ou Ki, enquanto outros focam totalmente competições e exibições. Muitos estilos, também, fazem uso de um vasto arsenal de armas chinesas. Para uma lista de estilos, veja Lista de artes marciais chinesas.
As artes marciais chinesas podem ser divididas em duas grandes categorias: externas e internas. A diferença está em que tipo de treino seu foco principal compreende, mesmo que a maioria dos estilos deveria conter ambos elementos internos e externos, na prática isto não se revela, cada um tende a se concentrar em um dos pólos, devido a dificuldade de entender o que seja interno.
Os estilos externos podem ainda ser divididos entre do norte e do sul, se referindo a que parte da China que os estilos vieram (utilizando Rio Yangtze, ou Chang Jiang, como referência).

Kung Fu

O Kung-Fu é originário da China e nasceu da necessidade de sobrevivência dos antepassados na luta contra animais ferozes e contra inimigos.
Conta a lenda que certa vez, um monge chinês -Ta Mo – subiu numa montanha e pôs-se a contemplar o movimento dos animais, as posições que tomavam para a luta e a maneira como se defendiam dos ataques. Observando tais movimentos, desenvolveu um trabalho de adaptação desses animais para o Homem, estruturando-os de acordo com as possibilidades físicas do homem. Assim nasceu oKung-Fu, como chamam os ocidentais a esta luta chinesa.
Esta arte marcial milenar vem orientando as pessoas, bem como ajudando os jovens a se direccionarem em disciplina, respeito com os colegas.

De um modo geral, estrutura o corpo físico, em combinação com a mente, extravasando as ansiedades, angústias e stress acumulados no dia a dia, fortalecendo-os.
Pode ser praticado por adultos e crianças de ambos os sexos.
Combina-se ginástica completa de todo o corpo, bem como movimentos, denominados Katis, onde se compila, em sequências baseadas em movimentos de animais, mãos e pernas.
Decorrentes das observações dos ataques dos animais, de onde originou-se o Kung-Fu, surgiram os vários estilos praticados no mundo, consequentes das mutações e adaptações para o ocidente.

Hoje a realidade mostra uma arte marcial chinesa (Kung-fu), voltada para o bem-estar físico e mental do praticante. Não há para o seguidor, na medida em que passa a conhecer o fundamento da doutrina, aspirações de ser um "lutador profissional", seu treino é voltado para o relaxamento da mente e o desenvolvimento corporal, atribuindo-lhe saúde e bem-estar.

Benefícios

  • Controlo Físico: desenvolvimento da coordenação motora, força, resistência flexibilidade, velocidade, ritmo, auxiliando no crescimento e ainda controle do aumento e diminuição do peso.
  • Controle Emocional e Mental: proporciona maior segurança, tranquilidade e controle das acções, desenvolvimento do raciocínio, os reflexos, maior atenção e concentração mental.
  • Defesa Pessoal: muito rico em técnicas de defesas diversas, incluindo variadas técnicas de ataque que por sua vez só deverá ser usada, em último recurso.

fonte: http://www.cebinet.com.br/nilsoneves/kungfu.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_marciais_chinesas

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Escrita chinesa

A escrita chinesa remonta ao 2o milénio a.C. Os seus caracteres, cerca 11 de 50 000 dos quais apenas 4 000 ou 3 000 são usados no dia-a-dia, pouco ou nada mudaram desde o século IV d.C. - só em 1956 é que vários caracteres foram simplificados num esforço para aumentar os níveis de literacia da população. Tal como vimos nas escritas do Médio Oriente e do Mediterrâneo, também a escrita chinesa se espalhou pelo Oriente. Os caracteres foram, com o tempo, evoluíram para um aspecto mais abstracto. Além disso, os caracteres passaram também a ser uma forma de arte: desenhados no espaço correspondente a um quadrado invisível, cada caracter deve ser harmonioso no seu desenho, demonstrando equilíbrio no conjunto dos traços. E existem 12 tipos de traços específicos – é com base nestes doze traços que os caracteres se constroem, podendo conter entre 1 e 84 traços.
Mas, que tipo de caracteres é que constituem a escrita chinesa? Os caracteres chineses são formados tendo em atenção a imagem ou forma, o sentido, o som ou o empréstimo das palavras:
• Logogramas - representam palavras (cada caracter representa uma sílaba);
• Pictogramas - representam objectos físicos;
• Ideogramas - representam ideias ou conceitos, surgindo muitas vezes unidos a pictogramas;
• Silabogramas - representam apenas sons, podendo ser utilizados para escrever nomes estrangeiros, por exemplo.
Contudo, os caracteres chineses são mais comuns caracterizados de acordo com a sua composição. Um caracter simples será um pictograma (ou um ideograma); mas todos os caracteres se podem fundir para dar origem a novos caracteres:
• Caracteres Compostos - quando dois ou mais logogramas (podem ser simples, compostos ou complexos) se fundem para formar uma nova palavra;
• Caracteres Complexos - quando um caracter (pode ser simples, composto ou complexo) funde-se com um determinativo


fonte: http://criarmundos.do.sapo.pt/Linguistica/pesquisaescrita024.html

Dinastias chinesas




As dinastias chinesas, como a Han, dominaram por muito tempo, mas também houve dinastias estrangeiras, como Yuan e Qing.

A Dinastia Shang (1766 a.C – 1045 a.C.)

A Dinastia Shang foi a primeira dinastia verdadeira e surgiu depois da lendária Dinastia Xia. Localizado no Vale Huang He, o Reino Shang era uma sociedade muito desenvolvida, governada por uma classe de aristocratas de forma hereditária.

A sociedade Shang era dividida em duas classes sociais – a nobreza e o povo– e governada por um rei sacerdote. Famosa pelas suas finas esculturas em jade, trabalhos em cobre e tecidos de seda, a dinastia também desenvolveu carruagens de guerrra puxadas por cavalos e um sistema próprio de escrita durante este período. O sistema de escrita Shang usava mais de 3.000 símbolos, esculpidos em ossos e cascos de tartaruga. Essa linguagem evoluiu mais tarde para os caracteres usados na grafia chinesa.

Ocasionalmente o povo Shang praticava sacrifícios humanos, incluindo a queima de escravos vivos nas tumbas dos seus mestres. A Dinastia Shang acabou quando uma rebelião de escravos derrubou o último imperador.

Dinastia Zhou (1045 a.C – 256 a.C)

Em 1045 a.C., os Zhou da China ocidental aniquilaram os Shang e estabeleceram a sua própria dinastia. A sociedade dos Zhou possuía um sistema de classes bem parecido com a Dinastia Shang, com aristocratas e plebeus, mas com uma classe adicional de escravos.

A dinastia Zhou controlava diretamente apenas algumas partes do norte da China, dividindo o reino em vários estados. Cada um era dominado por um governador local, que apoiava a autoridade central. Ao longo do tempo, estes estados tornaram-se cada vez mais independentes, enfraquecendo o poder da dinastia.

Em 771 a.C., uma invasão estrangeira obrigou os Zhou a abandonar sua capital e seguir para leste, iniciando o período Zhou Oriental. As cidades cresceram, criando uma classe de mercadores que usava dinheiro. Os artesãos do bronze atingem seu apogeu artístico e técnico.

Em 256 a.C, a Dinastia Zhou finalmente terminou, quando o governo central perdeu poder e se dividiu em sete grandes estados.



Dinastia Qin (221 a.C – 206 a.C.)

Depois do colapso da Dinastia Zhou, sete diferentes estados guerrearam entre si para obter o controle da China. O estado de Qin saiu vitorioso e estabeleceu um império forte e autoritário. O Imperador Qin Shi Huang aboliu os estados e criou um governo central forte, que agia de forma cruel e autoritária, com grande eficiência administrativa e um código legal rígido.

O governo Qin trouxe muitas das mudanças duradouras que unificaram a China. A moeda e a escrita chinesas foram padronizadas. O Imperador Qin ordenou a construção da Grande Muralha da China para defender seu reino contra a invasão estrangeira. A Grande Muralha, ampliada e reconstruída por dinastias futuras, estende-se por cerca de 7.240 quilómetros, do Mar Amarelo à Xinjiang, na China ocidental.

O Imperador Qin cobrava pesadas taxas e impostos do povo chinês para sustentar as suas extensas campanhas militares e projetos de construção. Devido ao governo cruel e ao excesso de impostos, uma guerra civil eclodiu quando o Imperador Qin morreu, em 206 a.C., provocando o colapso da sua dinastia.

Dinastia Han (206 a.C. – 220 d.C)

Depois da queda da Dinastia Qin, o poderoso estado Han estabeleceu a Dinastia Han. Ela divide-se em dois períodos: a Dinastia Han Ocidental, que durou 206 a.C. a 8 d.C. e a Dinastia Han Oriental, que governou de 25 a 220 d.C. O povo chinês ainda se refere a si mesmo como povo Han.

O governo manteve grande parte da estrutura administrativa Qin, mas dispensou a excessiva centralização do poder. Em 8 d.C., um oficial rebelde usurpou o trono para estabelecer a curta Dinastia Xin, mas a Dinastia Han recuperou o poder em 25 d.C. Durante a Dinastia Han Oriental, a economia, a educação e a ciência evoluiram. Havia comércio com os vizinhos do norte, e também com as civilizações na Europa, através da continental Rota da Seda. Escritores criaram grandes obras literárias, incluindo textos históricos e dicionários. Vindo da Índia, o Budismo também foi introduzido na China. A Dinastia Han era extremamente militarizada, e expandiu suas fronteiras para incorporar as regiões que hoje correspondem ao Tibete, Coreia do Norte e norte do Vietname.

A Dinastia Han finalmente se enfraqueceu com a rivalidade política e a corrupção. Poderosos estados vassalos se revoltaram, e uma rebelião em larga escala eclodiu, causando a queda da dinastia em 220 d.C. A partir daí, a China se dividiu em três reinos que competiam entre si, e foi ameaçada pelas invasões de tribos nómadas do norte.



fonte: http://www.discoverybrasil.com/china_antiga/dinastias_chinesas

terça-feira, 25 de novembro de 2008

História da gastronomia Chinesa


A variedade de ingredientes e modos de confecção dos pratos fazem da cozinha chinesa uma das mais ricas do mundo.

A culinária chinesa nasceu com os primeiros povos que habitaram a região, há mais de 4 mil anos, e pouco perdeu de suas características. Veio mais a influenciar do que a ser influenciada. Está na origem, por exemplo, da cozinha japonesa e de muitos países do sudeste asiático, como Tailândia e Vietname.

A fome, a pobreza e a guerra que marcaram a história deste país fizeram os chineses deixar de lado tabus alimentares e aproveitar, literalmente, tudo o que se pudesse comer. A acompanhar o arroz, a soja, a carne de porco, o peixe e e legumes, costumam aparecer iguarias exóticas, como barbatana de tubarão, pénis de tigre, carne de cachorro e de gato, cobra, escorpião ou gafanhoto. Eram, no entanto, incapazes de comer bois, pois viam-nos como fiéis companheiros no campo.

Ao preparar uma refeição típica chinesa, o cozinheiro costuma assim nortear-se por vários princípios. O principal deles é o yin e do yang, os dois opostos completam-se. Na cozinha, o importante é encontrar o equilíbrio entre o sabor, temperatura, cor, textura e consistência dos alimentos. Um prato deve ser doce (yin) e o outro salgado (yang); um frio (yin) e o outro quente (yang); um macio (yin) e o outro crocante (yang). Um bom prato chinês obedece a quatro "mandamentos": cor, cheiro, paladar e apresentação.

Os chineses acreditam que a refeição deve ser uma experiência conjunta e traduzir a cooperação que existe entre os familiares e amigos. As pessoas servem-se umas às outras em pequenas porções e comem com palitos, os hashi, que, segundo os chineses, tornam a comida muito mais saborosa do que os tradicionais garfo e faca. Os alimentos já chegam às travessas bem picadinhos, pois cortar e picar são tarefas exclusivas dos cozinheiros e auxiliares.

Os peixes de água doce e salgada, frutos do mar e algas marinhas são consumidos em abundância e sua principal fonte de proteína animal. O peixe seco e salgado é um condimento muito utilizado. Não há muita criação de animais de grande porte. O que prevalece são os animais de pequeno porte, em especial o porco e o frango. Carnes de vitela, cordeiro e cabra são raras na culinária do norte do país. Todas as partes do animal são aproveitadas, dos miúdos aos ossos. As carnes são normalmente secas e curadas, por falta de refrigeração, e chegam à mesa cortadas em pequenos pedaços e misturadas com vegetais.

Embora possuam uma base comum, é possível separar a gastronomia chinesa em quatro grandes regiões:

A China do Norte ou de Pequim (Beijing), que foi durante anos capital do Império.

A China da região central marítima, Xangai (Shangai), onde a manipulação do peixe atinge o seu maior requinte.

A China de Sichuan (Szenchwan), no interior, doce e característica.

A China de Cantão (Guangdong), que mistura elementos de todas estas regiões.

A gastronomia de Cantão é a mais conhecida, devendo a sua riqueza e diversidade a um facto histórico, a queda da dinastia Ming, em 1644, quando a emigração para o sul foi geral. Os veneráveis cozinheiros de Pequim e os seus equipamentos de cozinha, do palácio imperial, fizeram uma longa marcha. Em Cantão, animais de criação como o cachorro, o gato, a cobra e o macaco vão para o prato. Como a culinária é uma arte sem fronteiras, há influências de outras cozinhas na China: tomate, batata e cenoura são ingredientes que chegaram do Ocidente. Para a Itália, a China levou o macarrão.

fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/mulher-culinaria-chinesa/index-culinaria-chinesa.php


Técnicas de Culinária

A fritura é muito frequente na culinária chinesa, utilizando-se normalmente uma caçarola ou uma frigideira redonda e funda.

TIPOS DE FRITURA:

Fritura de Legumes: fritam-se os legumes cortados em tiras ou cubos pequenos, com pouco óleo

Fritura Superficial: É um método de fritura mais lento do que no caso dos legumes

Fritura Profunda: Este tipo de fritura é a mesma que se usa no ocidente, para se obter alimentos crocantes, colocando-se em óleo muito quente.

Fritura em Papel: Pequenos pedaços de carne e peixe se alinham e depois se envolvem em papel celofane, formando pequenos pacotes os quais se fritam até que estejam macios. São servidos envolvidos no celofane que é aberto e descartado pelo degustador utilizando-se os palitos.

Também se usa Cozedura a Vapor: colocam-se folhas de bambu umas sobre as outras, de modo a que os alimentos que demoram mais para cozinhar ficam por baixo, mais perto da água a ferver.

O forno é pouco usado, pois raramente as cozinhas chinesas possuem fornos.